Após ter concluído a sua formatura em 1866, instalou-se em Lisboa, onde o seu pai trabalhava. Repartiu-se então entre a advocacia e o jornalismo, tendo dirigido por algum tempo o Distrito de Évora e colaborado com folhetins dominicais na Gazeta de Portugal.
Foi então nessa altura que se dedicou ao estudo de Prouhon e que aderiu ao grupo do “Cenáculo”. Viajou pela Palestina e assistiu à inauguração do canal do Suez, tendo-lhe isto sido mais tarde útil na composição de O Egipto e A Relíquia.
Em 1870, colaborou com Ramalho em O Mistério da Estrada de Sintra e iniciou a publicação de As Farpas. O seu génio realista começa então a demonstrar-se aos poucos.
Nesse ano também estagiou na cidade do Lis, arquitectando aí O Crime do Padre Amaro. Em 1875, foi transferido para Inglaterra onde escreveu O Primo Basílio e começou a pensar n’Os Maias, n’O Mandarim e n’A Relíquia. Durante este tempo, manteve correspondência entre jornais portugueses e brasileiros.
Nove anos depois, casou com a fidalga D. Maria Emília de Castro.
No ano de 1888, foi enviado para o consulado de Paris onde publicou em jornais A Correspondência de Fradique Mendes e A Ilustre Casa de Ramirez. Nos seus últimos anos de vida fundou e dirigiu a Revista de Portugal.
Veio a morrer em Paris, no ano de 1900.
Referencia da internet (www.exames.org/index.php?option=com_docman&task...)
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