terça-feira, 15 de maio de 2012

Texto de opinião sobre o filme "O Perfume"


O filme "O perfume" conta a história de um homem que possui um olfato extraordinariamente apurado mas não possui cheiro próprio.
A história situa-se em Paris, o protagonista, Jean-Baptiste Grenouille, nasceu no meio de tripas de peixe atrás de uma banca, onde a mãe, que algumas semanas depois foi enforcada por tentar matar o seu filho á nascença.
Grenouille possui duas características excepcionais ele não tem cheiro nenhum, o que assusta sua ama e as crianças com quem ele vive no orfanato, mas permite que ele passe totalmente despercebido. Essa ausência de odor, de que ele se dá conta somente bem mais tarde, será compensada pela criação de perfumes mais ou menos atraentes. Ele tem um olfato extremamente desenvolvido, o que lhe permite reconhecer os odores mais imperceptíveis. Conseguia cheirá–los por mais longe que estivessem e armazenava–os todos na sua memória. Esse olfato é a sua única fonte de alegria, que ele aproveita para confeccionar, sem a mínima experiência, perfumes de qualidade excepcional.
Durante a sua vida teve vários acidentes e doenças, trabalhou como aprendiz de curtidor de peles e depois como aprendiz de perfumes e, graças às suas características, enquanto foi aprendiz de perfumes aprendeu várias técnicas para a criação de um perfume.
Grenouille um dia encontrou uma jovem, com um perfume totalmente diferente de todos os outros milhares de perfumes que ele guardava na memória, e acabará por matá-la, com as suas próprias mãos, de tanto desejar apoderar-se do seu odor. Mas, esta jovem é apenas uma das muitas jovens que o protagonista acaba por matar, em busca do perfume perfeito.
No final, Grenouille volta a Paris e é partido aos bocados e comido por pessoas devido ao efeito do perfume que tinha posto.
A acção divide-se entre o mundo dos perfumes, traduzido pelo título "O Perfume", que servem para encobrir o mundo dos fedores, dos crimes e da hipocrisia que caracterizam a cidade de Paris na época.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Intriga Principal

Carlos da Maia - vida pessoal e social - tempos, espaços, acontecimentos.


Tempo
Outono (1875)


Acontecimentos:
(Espaço: Ramalhete)
Vida Pessoal (Cap. I a IV)
- Carlos regressa da viagem de formatura.
- (1) Carlos instala-se na residência nova com o avô.
- (2) Carlos faz o seu consultório no Recio.
- (3) Ele equipa um laboratório no bairro de Lisboa.
- Carlos mostra intenções de exercer a profissão de médico e, até, de escrever um livro nessa área.


Vida Social (Cap. V)
- Serão em casa de Afonso - joga-se, bebe-se, discute-se, vagamente a situação do país.
(Espaço: Teatro S.Carlos)
- (4) Carlos conhece os condes de Gouvarinho.


Acontecimentos:
(Espaço: Vila Balzac)
Vida Pessoal(Cap. VI)
- Carlos visita Ega na Vila Balzac.


(Espaço: Hotel Central)
Vida Pessoal(Cap. VI)
- (5) Carlos repara numa mulher que entra no hotek e parece-se como uma deuza.
- (6)  Ele é informado por Dâmaso que ela se chama Madame Castro Gomes.


Vida Social (Cap. VI)
- Carlos, Ega, Alencar, Dâmaso, Craft e Jacob Cohen jantam no Hotel Central.
- (7) À mesa discute-se literatura, finanças e politíca.

- (8) Os convidados comportam-se de forma inadequada em relação ao seu estatuto social.


(Espaço: Ramalhete)
Vida Pessoal (Cap. VII)
- (9) Carlos é considerado um idolo por Dâmaso que o segue religiosamente.
- Carlos vê novamente "aquela mulher", no Aterro.
- (10) Carlos toma conhecimento de que Dâmaso viajou para Sintra com os Castro Gomes.
- Carlos decide ir a Sintra procurar a mulher que o atrai.


(Espaço: consultório)
Vida Pessoal (Cap. VII)
 - (11) No consultório a condeça de Gouvarinho procura Carlos.


Depois do Inverno de 1875


(Espaço: Sintra)
Vida Pessoal (Cap. VIII)
- (12)  Em Sintra, Carlos tenta encontrar Maria Eduarda.
- Carlos imagina-se já a viver um romance com Maria Eduarda.


(Espaço: Hotel Central)
Vida Pessoal (Cap. IX)
- (13) Carlos visita filha de Maria Eduarda por esta estar doente e ele ter sido chamado por Dâmaso.
- (14) O médico sente-se atraído pelos objectos e roupas de Madame Castro Gomes.


Vida Social (Cap. IX)
- Soirée dos Cohen, falhada por Carlos, de onde Ega é posto fora por se descobrir a sua relação com Raquel.


Vida Pessoal (Cap. X)
- Carlos acha fastidioso o romance com a Gouvarinho.
- Carlos vê, à porta do Cruges, a pequena Rosa acompanhada pela mãe.


(Espaço: Hipódromo)
Vida Pessoal (Cap. X)
- (15) Carlos vai às corridas de cavalos, onde procura incessantemente Madame Castro Gomes.


Vida Social (Cap. X)
- (16) Carlos aposta e ganha ao jogo, o que origina o comentário “sorte ao jogo …”.
- (17)  Surge a crítica ao modo como as pessoas se comportam – a inconsistência num jogo do ser e do parecer.


(Espaço: Casa de Madame Castro Gomes)
Vida Pessoal (Cap. XI)
- Carlos visita Mme Castro Gomes (Mª Eduarda).
- (18) ) São percepcionadas as primeiras coincidências no par romântico (os nomes: Eduardo/a; as parecenças de Mª Eduarda com Afonso – ambos eram anticlericais e bondosos).


(Espaço: Casa dos Gouvarinhos)
Vida Social (Cap. XII)
- Jantar em casa dos Gouvarinhos.


(Espaço: Casa de Maria Eduarda)
Vida Pessoal (Cap. XII)
- (19) Carlos e Maria Eduarda envolvem-se fisicamente.
- (20) Mª Eduarda tenta, em vão revelar algo a Carlos, que não manifesta interesse em ouvir.
- Carlos propõe que fujam.


Vida Pessoal (Cap. XIII)
- (21) Carlos aluga a casa dos Olivais de Craft e prepara a Toca (para o encontro dos amantes).
- Carlos rompe o romance com a Gouvarinho.


(Espaço: Ramalhete)
Vida Pessoal (Cap. XIV) 
- (22) Mª Eduarda visita o Ramalhete e vê o retracto do “pai” (Pedro da Maia); vê semelhanças de Carlos com a mãe.
- Castro Gomes visita Carlos e revela-lhe a verdadeira história de Maria Eduarda. 


(Espaço: Toca)
Vida Pessoal (Cap. XIV)
- (23) Mª Eduarda conta o seu passado a Carlos (analepse) e atribui as culpas à mãe pelo tipo de vida que levava.
- Carlos pergunta-lhe se ela quer casar com ele.


(Espaço: Toca)
Vida Pessoal (Cap. XV)
- Mª Eduarda conta o seu passado a Carlos (analepse), e atribui as culpas à mãe pelo tipo de vida que leva.
(24) Carlos recebe a “Corneta do Diabo”, onde está publicada a carta de Dâmaso, sobre a sua relação com Maria.


Vida Social (Cap. XV)
- Crítica à imprenssa e à forma facil como se deixam corromper os dirigentes dos jornais.


(Espaço: Teatro da Trindade)
Vida Pessoal (Cap.XVI)
- Guimarães revela a Ega o grau de parentesco entre Carlos e Maria Eduarda (agnórise).


Vida social (Cap. XVI)
- Sarau do Trindade - critica-se:
O lirismo ultrarromântico;
A falta de cultura dos presentes.



Dois anos após o Outono de 1875 (1877)



(Espaço: Ramalhete)
Vida Pessoal (Cap.XVII)
- Ega conta a Vilaça o incesto e os dois revelam-no a Carlos.
(25) Afonso sabe por Carlos o sucedido.
(26) Carlos pratica conscientemente incesto.
- Afonso apercebe-se do incesto consciente do neto.
(27) Afonso morre no jardim do Ramalhete.
- Ega comunica o incesto a Maria Eduarda.
(28) Carlos parte em viagem pelo mundo (América, Japão, …) para se distrair.


10 anos depois de 1877


(Espaço: Ramalhete)
Vida Pessoal (Cap. XVIII)
- Carlos regressa da sua viagem, encontra-se com Ega e visita o Ramalhete.
- Ambos comentam o provincianismo português.




 

A intriga secundária de Os Maias

Ano
1820 e seguintes

- Afonso
- Maria Eduarda Runa

Casamento de Afonso com (1) Maria Eduarda Runa.
Nascimento de (2) Pedro da Maia.
Buscas em casa de Afonso, originadas (3) pelo facto de Afonso ter ideias liberais.
Exílio dos Maias em (5) Inglaterra.
Encerramento na casa de Benfica.

- Espaço (Lisboa, Casa de Benfica)

- Afonso
- Maria Eduarda Runa
- Pedrinho
- Padre Vasques

Padre Vasques é chamado a (5) orientar a educação de Pedro.
(6) Educação tradicional de Pedrinho.
Infelicidade (7) de Maria Eduarda;
Regresso à casa de Benfica.

- Espaço (Inglaterra)

(8) Agravamento do estado de saúde de Maria Runa, que a conduzirá à morte.
Vida (9) dissoluta do filho.
Pedro conhece (10) Maria Monforte.
Afonso apõe-se (11) ao relacionamento de Pedro e Maria,
Pedro (12) abandona a casa de Benfica e o pai, saindo do país com Maria Monforte. 
 
- Espaço (Lisboa, Casa de Benfica)


- Pedro e Maria Monforte

(13) Felicidade de Pedro e Maria em Itália.
(14) Maria mostra-se volúvel, mudam-se para Paris e posteriormente para Portugal.

- Espaço (Itália e França)

(15) Nascimento de Maria Eduarda.
(16) Vida social "agitada" em Arroios.
(17) Centralidade de Maria na vida familiar e social.
(18) Nascimento de Carlos da Maia.
Maria abandona Pedro, (19) fugindo com trancredo e levando consigo a filha.

- Espaço (Lisboa, Arroios)

(20) Pedro
(21) Afonso
-Os criados 

Regresso de Pedro à casa de Benfica, trazendo consigo o filho, Carlos.
(22) Suicídio de Pedro.
Encerramento da casa de Benfica.
Afonso parte como neto para (23)

- Espaço (Lisboa, Casa de Benfica)  

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Os diferentes espaços na obra e a sua importância

A maior parte da narrativa passasse em Portugal, mais concretamente em Lisboa e arredores.                                              

Em Santa Olávia passasse a infância de Carlos. É também para lá que este foge quando descobre a sua relação incestuosa com a irmã. Em Coimbra passam-se os estudos de Carlos e as suas primeiras aventuras amorosas.                                                      

É em Lisboa que se dão os acontecimentos que levam Afonso da Maia ao exílio; é em Lisboa que sucedem os acontecimentos essenciais da vida de Pedro da Maia; e é também lá que decorre a vida de Carlos que justifica o romance - a sua relação incestuosa com a irmã.                                                                            

O estrangeiro surge-nos como um recurso para resolver problemas. Afonso exila-se em Inglaterra para fugir à intolerância Miguelista; Pedro e Maria vivem em Itália e em Paris devido à recusa deste casamento pelo pai de Pedro. Maria Eduarda segue para Paris quando descobre a sua relação incestuosa com Carlos. O próprio resolve a sua vida falhada com a fixação definitiva em Paris.                      

Deve referir-se como importante espaço exterior Sintra, palco de vários encontros, quer relativos à crónica de costumes, quer à relação amorosa dos protagonistas.



Referencia da Internet: (http://danielaemarta.no.sapo.pt/espaco.htm)

terça-feira, 10 de abril de 2012

As personagens em Os Maias

As personagens intervenientes na acção de Os Maias são cerca de 60. Focamo-nos portanto, às personagens principais e a algumas personagens secundárias que consideramos importantes para o desenrolar da acção. Sendo as personagens centrais Afonso da Maia; Pedro da Maia; Carlos da Maia; Maria Eduarda e Maria Monforte. E as personagens secundárias João da Ega; Conde de Gouvarinho; Condessa de Gouvarinho; Cruges; Dâmaso Salcede; Alencar e Sr Guimarães.


Personagens Principais





Afonso da Maia

Caracterização Física:

Afonso era baixo, maciço, de ombros quadrados e fortes. A sua cara larga, o nariz aquilino e a pele corada. O cabelo era branco, muito curto e a barba branca e comprida. 

Caracterização Psicológica:
Simpático de romance e aquele que o autor mais valorizou. Não se conhecem defeitos nele. É um homem de carácter culto e requintado nos gostos. É generoso para com os amigos e os necessitados. Ama a natureza e o que é pobre e fraco. Tem altos e firmes princípios morais. 




Pedro da Maia

Caracterização Física:
Era pequenino, face oval de "um trigueiro cálido", olhos belos. Valentia física.

Caracterização Psicológica:
Era nervoso, fraco e de grande instabilidade emocional. Tinha assiduamente crises de "melancolia negra que o traziam dias e dias, murcho, amarelo, com as olheiras fundas e já velho". É vítima do meio baixo lisboeta e de uma educação retrograda. O seu único sentimento vivo e intenso fora a paixão pela mãe. Apesar da robustez física, é de uma enorme cobardia mora.

Carlos da Maia

Caracterização Física:  
Era alto, bem constituído, de ombros largos, olhos negros, pele branca, cabelos negros e ondulados. Tinha barba fina, castanha escura, pequena e aguçada no queixo. O bigode era arqueado aos cantos da boca. 

Caracterização Psicológica:

Carlos era culto, bem educado, de gostos requintados. É corajoso e frontal. Amigo do seu amigo e generoso. Incapaz de se fixar num projecto sério e de o concretizar. Carlos é um bom exemplo como homem. 








Maria Eduarda

Caracterização Física:

Era alta, loira, bem feita, sensual mas delicada, "com um passo soberano de deusa". Era bastante simples na maneira de vestir, "divinamente bela, quase sempre de escuro, com um curto decote onde resplandecia o incomparável esplendor do seu colo"

Caracterização psicológica:
Maria Eduarda nunca é criticada. É delineada em poucos traços, o seu passado é quase desconhecido o que contribui para o aumento e encanto que a envolve. O seu comportamento mantém-se afastado da crítica de costumes, e esta personagem afasta-se discretamente de "cena". 



Maria Monforte

Caracterização Física:

É extremamente bela e sensual. Tinha os cabelos loiros, "a testa curta e clássica, o colo ebúrneo".

Caracterização Psicológica:
É vítima da literatura romântica e daqui deriva o seu carácter pobre, excêntrico e excessivo.
Leviana e imoral, é, em parte, a culpada de todas as desgraças da família Maia.

Personagens Secundárias


João da Ega

Caracterização Física:
Ega usava "um vidro entalado no olho", tinha "nariz adunco, pescoço esganiçado, punhos tísicos, pernas de cegonha".

Caracterização Psicológica:
É contraditório. Por um lado, romântico e sentimental, por outro, progressista e crítico, sarcástico do Portugal Constitucional. Boémio, excêntrico, exagerado, caricatural, anarquista sem Deus e sem moral. É leal com os amigos. Era um falhado, corrompido pela sociedade, encarna a figura defensora dos valores da escola realista por oposição à romântica. Na prática, revela-se em eterno romântico. 



Conde de Gouvarinho

Caracterização Física:
Tinha um bigode encerado e uma pêra curta.

Caracterização Psicológica:
Tem lapsos de memória e revela uma enorme falta de cultura. Não compreende a ironia sarcástica de Ega. Representa a incompetência do poder político (principalmente dos altos cargos). Fala de um modo depreciativo das mulheres.


Condessa de Gouvarinho

Caracterização Física:

Cabelos crespos e ruivos, nariz petulante, olhos escuros e brilhantes, bem feita, pele clara, fina e doce..

Caracterização Psicológica:
É imoral e sem escrúpulos. Traí o marido, com Carlos, sem qualquer tipo de remorsos. Questões de dinheiro e a mediocridade do conde fazem com que o casal se desentenda. É uma mulher sem qualquer interesse, demasiado fútil.


Dâmaso Salcede

Caracterização Física:
Era baixo, gordo. Era sobrinho de Guimarães. A ele e ao tio se devem, respectivamente, o início e o fim dos amores de Carlos com Maria Eduarda.

Caracterização Psicológica:

É uma súmula de defeitos. É presumido, cobarde e sem dignidade. É mesquinho e convencido, provinciano e tacanho, tem uma única preocupação na vida o "chic a valer". Representa o novo riquismo e os vícios da Lisboa da segunda metade do séc. XIX. O seu carácter é tão baixo, que se retracta, a si próprio, como um bêbado, só para evitar bater-se em duelo com Carlos. 




Sr. Guimarães

Caracterização Física:

Usava largas barbas e um grande chapéu de abas à moda de 1830.

Caracterização Psicológica:  
Guimarães é o mensageiro da trágica verdade que destruirá a felicidade de Carlos e de Maria Eduarda.


Cruges

Caracterização Física:
"De grenha crespa que lhe ondulava até à gola do jaquetão", "olhinhos piscos" e nariz espetado.

Caracterização Psicológica:

Maestro e pianista patético, era amigo de Carlos e íntimo do Ramalhete. Segundo Eça, "um diabo adoidado, maestro, pianista com uma pontinha de génio". É desmotivado devido ao meio lisboeta. 



Alencar

Caracterização Física:

Era "muito alto, com uma face encaveirada, olhos encovados, e sob o nariz aquilino, longos, espessos, românticos bigodes grisalhos".

Caracterização Psicológica:
Era calvo, em toda a sua pessoa "havia alguma coisa de antiquado, de artificial e de lúgubre". Simboliza o romantismo piegas. O paladino da moral. Não tem defeitos e possui um coração grande e generoso. É o poeta do ultra-romantismo.










Referencia da internet: (http://danielaemarta.no.sapo.pt/personagens.htm)

quarta-feira, 21 de março de 2012

O Tempo em Os Maias

Cap. I
Outono de 1875, Os Maias dedidem (1) habitar o ramalhete após (2) a longa viagem de um ano que Carlos fez no fim da sua formatura.
 1820

Afonso da Maia
Juventude.
Casamento com (3) Maria Eduarda Runa.
(4) Nascimento de Pedro.
(5) Educação de Pedro.
Morte de (6) Maria Eduarda, mãe de Pedro da Maia.

Cap. II
Pedro da Maia
Leva uma vida de boémio.
Conhece (7) Maria Monforte, a Negreira.
Contraria a vontade a Afonso e (8) liga-se a Maria Partindo primeiro para Itália e, posteriormente, para (9) França.

Regressa a Portugal e instala-se em Aroios.
Nascimento de (10) Maria Eduarda.
(11) Nascimento de Carlos e Eduarda.
Ocorre a traição: Maria (12) foge com tancredo, levando a filha.
Regressa (13) a casa de Benfica, com o seu filho. 
Suicida-se.


Afonso da Maia

Partida de Afonso para (14) a Santa Olávia, no douro.
Infância de Carlos que recebe uma educação moderna, a (15) inglesa.


Cap. III e IV (1875)
Carlos da Maia
Partida de Carlos para (16) Coimbra e formatura (17) em medicina.
Conclusão do curso. 


Cap.V a XVII 
Outono de 1875 a 1877
-Acontecimentos da vida dos Maias, especialmente da de Carlos.
-Episodios da Crónica de Costumes.
-Partida de Carlos (após a descoberta do parentesco entre si e Maria Eduarda)


Cap. XVIII
Dez anos pasados
-Regresso de Carlos a Portugal, dez anos após a sua partida.
-Constatação do falhanço dos protagonistas e da estagnação do país.